quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ditados Errantes


Regras não existem para serem quebradas.

Ladrão que rouba ladrão também é ladrão. E ponto final para não roubarem o resto do meu raciocínio. Deus me livre de perdê-lo.

Quem acha algo e não devolve ao seu verdadeiro dono relaxou na honestidade, mas não caiu na boca do povo, que já está acostumado e faz o mesmo.

Nada mais natural. A voz do povo não é a voz de Deus.  É a voz do Congresso e só. Aquilo não é de Deus não. Deve ser a Sua vingança pelos ingratos da humanidade, isso sim.

Vingança, aliás, que não é prato de comida. Não se come frio, não se come quente. Não se come, afinal. Não alimenta corpo nem alma. Só suga a energia e conforta aquele que insiste em teimar num só foco.

Que atire a primeira pedra quem nunca teimou. Teimou por birra. Teimou por teimar. Teimou e ponto final. Atire a primeira pedra, vai.

Mesmo porque, pedra molhada tem de sobra. Furada, jamais. E nada muda.

Mas deveria mudar. Tudo deve mudar. Até time que está ganhando. Mexer é a vida em movimento. É se incomodar com a acomodação, com o errado, com o cruel e com o intolerante. É errar, caminhar, sem erro.

E que não mandem o incomodado se retirar. Está no canto dele, com o cérebro em ebulição, produzindo pensamento ou simplesmente sofrendo calado (ou não), o que dá no mesmo. Não mexa com o incomodado. Não mexa com quem está quieto. Isso não pode mudar nunca.

Pois toda regra tem sua exceção.


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